Neste estudo os doutores Paulo Aguiar e Dr. Gustavo Isolan e colaboradores criaram uma nova classificação para os aneurismas da artéria comunicante posterior. Um quarto de todos os aneurismas cerebrais afetam a artéria comunicante posterior. O curso clínico envolve tipicamente hemorragia subaracnóidea e dano ao nervo oculomotor. O objetivo desse estudo era aplicar a classificação anatômico-cirúrgica de aneurismas de artérias comunicantes posteriores de Aguiar e seus colegas, para uma série de aneurismas incidentes e rompidos tratados em um único centro, e para se certificar de que há correlações entre essa classificação e resultados cirúrgicos (oclusão com ou sem sucesso). Um estudo de coorte retrospectivo e de centro único baseado em dados de imagem foi conduzido entre 2005 e 2010. Pacientes foram alocados em 2 grupos dependendo da apresentação do aneurisma (rompido a aguda ou incidentalmente).
Nessa série, aneurismas de artéria comunicante posterior eram de 4 a 5 vezes mais comum em mulheres do que em homens, e aneurismas de tipo II (temporal) eram os mais frequentemente achados. O pior prognóstico no grupo de hemorragia aguda era visto em casos com circulação fetal variante. O prognóstico completo foi mais pobre para aneurismas temporais, especificamente com um maior grau de escala de Hunt e Hess. Aneurismas não rompidos foram associados a melhores resultados após tratamento cirúrgico.
Classificacao-radiologica-e-anatomica-de-aneurisma-de-arterias-comunicantes-posteriores