Ressecção cirúrgica de meningiomas petroclivais permanece desafiante devido à localização profunda deles e sua relação vital com estruturas neurovasculares. Embora a história natural desses tumores envolve um curso lento, a incidência de déficits de nervos craniais e a extensão da ressecção tumoral varia bastante na literatura. Algumas revisões desse tópico têm sido discutidas, mas os dados permanecem fragmentados e baseados em séries de casos em retrospectiva, o que atrapalha tentativas de meta-análise. Dentro desse contexto, pesquisa no uso de abordagens minimamente invasivas, incluindo em neuroendoscopias, continua a emergir. O objetivo dessa revisão narrativa é analisar a literatura disponível no tratamento cirúrgico de meningiomas petroclivais, com um foco em tentativas de ressecção com assistência de endoscopia.
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