Introdução: O colesteatoma, embora relativamente raro, apresenta desafios significativos na prática clínica. Apesar de décadas de pesquisa, sua causa permanece complexa e evasiva.
Objetivo: Esta revisão pretendeu resumir as principais descobertas sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e manejo cirúrgico do colesteatoma, destacando lacunas de conhecimento atuais e tendências emergentes no campo.
Método: Revisão narrativa realizada nas bases PubMed e Scielo. A busca utilizou as seguintes palavras-chave: “colesteatoma, ápice petros, procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos” e suas versões ao inglês Os critérios de inclusão compreenderam artigos de revisão, pesquisas pré-clínicas e clínicas publicados, escritos em português e inglês e disponíveis em texto completo. Os artigos selecionados foram analisados com base nas tecnologias abordadas, perspectivas futuras, desafios, doenças referidas e ideia central do artigo.
Resultado: Foram incluídos 36 artigos. Conclusão: O colesteatoma tem importância na prática médica, apesar de ser relativamente pouco frequente na população em geral. No entanto, ainda existem dúvidas sobre sua causa, mas seu diagnóstico tem sido ampliado atavés de exames de imagem na tentativa de redução das operações de “segundo-olhar”, evitando-as. Outro campo com crescimento constante é o tratamento cirúrgico, uma vez que a anatomia complexa exige que novas técnicas sejam manejadas para diminuir lesões de estruturas importantes e vitais da região.