O cisto ósseo aneurismático consiste em lesão óssea, sem origem definida, altamente vascularizada, e está relacionada com 1,4% dos tumores primários de osso. Sua origem não é definida, mas é possível ocorrer devido a distúrbio hemodinâmico do osso decorrente de oclusão venosa ou desvio arteriovenoso. Afeta principalmente os ossos longos, como o fêmur e coluna vertebral.
Consiste em acúmulo de sangue nos espaços intraósseos, com mistura do tecido fibroso celular e trabéculas de osso medular, tendo aparência a tecido esponjoso.1 O termo aneurismático descreve seu principal comportamento expansivo, levando à reabsorção do osso esponjoso e expansão da cortical óssea, causando sua aparência específica.
A segunda vértebra cervical, C2, é essencial para a rotação da cabeça, permitindo girar o atlas a partir de suas faces articulares superiores. O “dente do áxis” – projeção do seu corpo para cima – é sua principal característica, mantido pelo ligamento transverso do atlas que se estende entre o dente e a medula espinhal. Seu processo espinhoso também é único, tendo característica bífida, podendo ser palpado posteriormente no dorso do pescoço. O odontoide, como é conhecida a segunda vértebra cervical, tem papel primordial na estabilidade craniocervical.
O objetivo deste trabalho foi relatar caso atípico de cisto ósseo aneurismático do corpo de C2