Este estudo foi realizado pelo Dr. Gustavo Isolan quando esse era Fellow do Prof Evandro de oliveira no laboratório de microcirurgia do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Foram avaliados a anatomia vascular de 24 seios cavernosos. Este conhecimento é crucial para a irugia de meningeoma e schwanomas do seio cavernoso. O tronco meningo-hipofisário esteve presente em 18 casos (75%). Quando ausente, as artérias constituintes deste tronco se originaram diretamente das artérias carótidas internas (ACIs) intracavernosas. Quando presente, em 14 casos (77,7%), estavam trifurcados e em 4 casos (23,3%) bifurcados. A artéria tentorial foi identificada em todos os casos, porém sua origem foi variada, ocorrendo no tronco meningo-hipofisário em 17 casos (70,8%) e na artéria carótida interna intracavernosa em 7 casos (29,1%).
Em 1 caso verificou-se a presença de uma artéria tentorial acessória. A artéria meningeia dorsal estava presente em 22 casos (91,6%) e ausente em 2 casos (8,4%). Nos seios cavernosos onde a mesma foi identificada, a sua origem ocorreu no tronco meningo-hipofisário em 17 casos (77,2%), da ACI intracavernosa em 4 casos (18,1%) e da artéria hipofisária inferior em 1 caso (4,1%). A artéria hipofisária inferior foi identificada em todos os casos, tendo sua origem no tronco meningo-hipofisário em 16 (66,6%) e na ACI intracavernosa em 8 (33,3%) casos. A artéria inferior do seio cavernoso ou tronco ínfero-lateral foi isolada em 100% dos casos e em todos se originou da ACI intracavernosa. A artéria de McConnell não foi identificada em nenhum seio cavernoso.
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