A abordagem transfenoidal é o acesso preferido usado em tratamentos cirúrgicos da maioria das patologias da região selar. O uso da endoscopia é vantajosa, e é considerada uma alternativa adequada para a técnica microcirúrgica tradicional. O propósito desse estudo é reconhecer e descrever variações anatômicas do seio esfenoide e da região selar, sobretudo descrevendo a anatomia da parede posterior do seio esfenoide e analisando distâncias intercarótidas em 3 regiões.
Trinta blocos do osso esfenoide tratados com formaldeído foram injetados e dissecados. Usando endoscopia, variações anatômicas foram estudadas e as distâncias intercarótidas foram medidas no tubérculo da sela, no assoalho selar e no clivus. Os tipos de seio esfenoidal encontrados foram estes: conchal em 1 espécime(4,76%), pré-selar em 2(9,52%) e selar em 19(85,7%).
A distância média encontrada do óstio do seio esfenoidal à sela túrcica foi 19 mm(com um desvio de 6,5 mm tanto para cima quanto para baixo). As distâncias intercarótidas médias encontradas no tubérculo da sela, no assoalho selar e no clivus foram, respectivamente, 13.32, 18 e 18.90 mm. A endoscopia, com a sua ampliação e iluminação, provê uma visão panorâmica de áreas profundas. As variações anatômicas descritas neste estudo corroboram a necessidade de uma avaliação cautelosa de imagens pré-operatórias em cada caso.
Anatomia-Endoscopica-da-Regiao-Selar-para-Adenomas-da-Hipofise