Sobre nós

O ceanne library é uma iniciativa dos médicos e pesquisadores do Grupo CEANNE com o objetivo de divulgar o conhecimento cientifico para estudantes de medicina, médicos e pacientes.

Sobre o Centro Avançado de Neurologia e Neurocirurgia (CEANNE)

O Centro Avançado de Neurologia e Neurocirurgia (CEANNE) é formado por médicos neurologistas e neurocirurgiões que atuam em diferentes cidades do Brasil, e que têm em comum uma filosofia agregadora que busca a excelência no manejo de pacientes portadores de doenças neurológicas e neurocirúrgicas, tanto em hospitais e clínicas privadas, quanto no Sistema Único de Saúde.

A história do CEANNE teve início em 2005, quando o Dr. Gustavo Isolan, durante um pós-doutoramento em Microneurocirurgia na University of Arkansas for Medical Sciences, nos Estado Unidos, sob orientação dos Professores Al-Mefty e Gazi Yasargil (dois dos maiores nomes da neurocirurgia mundial), recebeu o Dr. Leandro Dini para um fellow Observer e para desenvolverem pesquisas em conjunto na área de anatomia microcirúrgica. Nos intervalosk das exaustivas dissecções do cérebro e da base do crânio pelos dois neurocirurgiões, foram surgindo divagações acerca da construção de um serviço de excelência que atendesse pacientes do SUS fora dos grandes centros.

De volta ao Brasil, em 2007, o Dr. Isolan ingressou no Hospital de Clínicas de Porto Alegre da UFRGS como médico contratado e professor do programa de pós-graduaçào em cirurgia e o Dr. Dini continuava suas atividades no Hospital Centenário de São Leopoldo, operando um grande número de pacientes. Embora ambos os médicos tivessem grande movimento de pacientes na medicina privada , era frequente a frustração em relação ao manejo dos pacientes do SUS, haja vista a deficiência estrutural dos hospitais fora dos grandes centros que existiam (e ainda existem em muitos locais do País). Essa frustração gerou a semente para a criação do Centro Avançado de Neurologia e Neurocirurgia (CEANNE).

O primeiro projeto teve início em 2011, no Hospital Centenário de São Leopoldo e recebeu o nome “Programa de Alta Complexidade em Neurocirurgia – Hospital Centenário”, vindo a se tornar depois Centro Avançado de Neurologia e Neurocirurgia Hospital Centenário (CEANNE Centenário). Na época foi contratada equipe com 29 profissionais de saúde (fisioterapeutas, neurointensivista, fonoaudiólogo, neuropsicólogo, assistente social, enfermeiras e técnicos de enfermagem) somada a equipe com profissionais subespecialistas nas diversas áreas da neurocirurgia (coluna, tumor, vascular, base do crânio, entre outras) naquele hospital.

O centro cirúrgico do hospital foi equipado com os mais modernos equipamentos neurocirúrgicos e foram realizadas milhares de atendimentos e de complexas neurocirurgias nos 7 anos subsequentes, causando um benéfico grande impacto na regulação, resolução e satisfação dos pacientes do Vale do Rio dos Sinos usuários do SUS, região abrangendo mais de 1 milhão de habitantes. Porém, o modelo de gestão do projeto, sua efetividade e resolutividade formaram as bases para a criação de outros centros de atendimento privado e atendimentos SUS.

Até 2020, os médicos do CEANNE haviam tratado milhares de pacientes e operado mais de 5000 pacientes somente no SUS, excetuando-se milhares de pacientes privados e de planos de saúde, tendo seu modelo de gestão reconhecido pela revista inglesa International Brain Tumor Aliance no manejo dos tumores cerebrais.

A experiência do CEANNE no Brasil – fechamento a lacuna no atendimento neurocirúrgico entre o público e pacientes de saúde privada.

No que acreditamos:

Em relação aos médicos e colaboradores da saúde:

Na união dos neurocirurgiões e neurologistas mais qualificados, proporcionando que desenvolvam sua ciência e sua arte médica em serviços bem equipados com tecnologia de ponta.

Na criação de equipes neurocirúrgicas e neurológicas com subespecialsitas nas quais todos estejam unidos por laços de respeito, ética e ajuda mútua.

No fomento constante de produção científica e formação contínua.

Na representação transparente e racional dos interesses dos neurologistas e neurocirurgiões frente a comunidade, aos gestores hospitalares e ao poder público.

Em relação aos pacientes:

No manejo “estado-de-arte” dos pacientes de forma científica e ágil de todos os sintomas e doenças neurológicas e neurocirúrgicas.

Na decisão de tratamento baseada em reuniões multidisciplinares presenciais ou por teleconferência onde estejam presentes subespecialistas para aqueles casos de sintomas ou doenças complexas ou de difícil resolução, colocando em última análise o caso do paciente nas mãos dos especialistas mais renomados.

No tratamento conservador (sem cirurgia) ou minimamente invasivo sempre que possível.

Em relação a sociedade e poder público:

Na promoção de campanhas de prevenção e palestras educativas sobre neurociências e prevenção de doenças para a população leiga.

No zelo pela economicidade e na relação custo-benefício da investigação e tratamento, evitando a todo custo a chamada “judicialização da saúde”.

Na relação de parcerias com entidades do terceiro setor e no apoio a inserção social de jovens carentes através de projetos pontuais.