A fossa média do osso temporal pode ser dividida em porções medial e lateral, cada uma contendo muitos nervos, vasos e estruturas cranianas cruciais para sua função. A anatomia complexa dessa região torna difícil a passagem dos cirurgiões, mas também fornece acesso a várias áreas do cérebro para uma variedade de procedimentos.
Cada parte da fossa média craniana consiste dos ossos temporal e esfenoide, e suporta os lobos temporais dos hemisférios cerebrais. É limitada anteriormente pelas asas menor e maior do osso esfenoide, lateralmente pela parte escamosa do osso temporal e asa maior do esfenoide e medialmente pelo tubérculo da asa túrcica, incluindo o sulco carotídeo, sela túrcica e dorso da sela, o limite posterior é formado pela superfície anterior da parte petrosa do osso temporal.
Os cistos ósseos aneurismáticos são lesões ósseas expansivas, líticas e não neoplásicas que consistem em múltiplas cavidades císticas contendo sangue. É entidade rara, são vistos com mais frequência em vértebras e ossos chatos, e menos comumente na diáfise de ossos longos. São lesões geralmente solitárias e representam 9% dos tumores ósseos benignos.
Primariamente ocorrem em indivíduos menores de 20 anos; entretanto, podem ocorrer em qualquer idade.Quando o cisto é pequeno, muitas vezes passa despercebido, mas são capazes de crescer rapidamente e enfraquecer o osso associado, levando à fraturas patológicas que podem ser sinal de apresentação precoce do cisto ósseo aneurismático.6 O rápido crescimento e expansão estão associados à dor. Bem como déficits neurológicos devido à compressão do tecido adjacente. O objetivo deste relato foi apresentar um caso de cisto ósseo aneurismático da fossa média do osso temporal.